Pétalas enferrujadas
Banham-se em sangue virgem.
Deliciam o sémen dourado
Devorador de fezes perfumadas.
A marioneta de olho azul
mora no caixão amarrotado.
Onde restos alimentares
se contentam com esfomeados.
Os astros tocam
e os vermes dançam.
Num caos cósmico
sonham no pesadelo.
Os cadáveres nascem
As pessoas morrem.
A ridícula existência
termina no nada.