Era um rapaz que tinha um rato e o rato foi para o bolso e depois chegou um velho que já tinha sido moço.
No meu tempo é que era! Não havia nada disto.
Mas como é que o azeite virgem pode ser a mãe do Cristo?!
Isto perguntou o rapaz para provocar o velho que sofria de um mal na cabeça do joelho.
Mas o velho era beato, tinha sinos no toutiço e entrou para a ordem do pãozinho com chouriço.
O rapaz que tinha um rato, o passeava com coleira encontrou uma pulga a vender cócegas na feira.
As pulgas eram de cão, as mais baratas do mercado.
E por isto acontecer o rato fugiu para o esgoto, a tia teve um desgosto e o teatro foi fechado.
O moço já não tem rato, o velho não é esquisito, fica ainda por saber se o tal do azeite virgem será mesmo a mãe do Cristo
Lobo 1 de Novembro de 2005