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Enquanto Brasas Revestem Os Céus

 
Enquanto brasas revestem os céus
A voz rasa do vento
Chora entre essas asas negras
Os choros rasos da vitória
Cantam uma canção do cisne para a humanidade

Brilhe, céu de fogo da manhã
Lance chamas nesse dia final
O fim outonal, a aurora do homem
Os séculos desaparecem rápido sob meus pés

Eu subi acima deles
E eles derramaram inutilmente
Pensamentos de um cálice
Enquanto a sabedoria fluiria,
O crepúsculo poderia vir para passar
Beber da taça sagrada da vida

Brilhe, céu de fogo da tarde
Pinte os céus com o sangue de um corvo
Luto, oh vestes de ébano
Enquanto brasas revestem o crepúsculo do homem...

 
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Felipe.
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Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 08/12/2010 21:12  Atualizado: 08/12/2010 21:12
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 Re: Enquanto Brasas Revestem Os Céus
Um poema com chama para um céu nas cores do entardecer...muito bom.

Beijos