Eu não sei se falei que você é a fruta que cai no chão...
Aquela pronta para germinar numa renovação da vida.
Eu não sei se falei que você é o travesseiro de infância...
Aquele que agarramos nas horas de angústias.
Talvez tenha dito, não sei... Mas você é.
Eu não sei se falei que você um moleque correndo...
Aquele que tentamos em vão e felizes, agarrá-lo.
Eu não sei se falei que você é a "Ausência" de Drummond...
Me fazendo sentir na ausência, a presença confortável.
Talvez tenha dito, não sei... Mas você é.
Eu não sei se falei que você é a chuva no reveillon...
Aquela que lava nossa alma nos dando esperança.
Eu não sei se falei que você a terça-feira de carnaval...
Quando só a felicidade interessa e máscaras já não cabem.
Talvez tenha dito, não sei... Mas você é.
Você é o sorriso generoso do bebê
e a sabedoria solidária do idoso.
Você é corretivo carinhoso do pai
e os mimos inesquecíveis da mãe.
Você é o aperto no meu coração
e a felicidade da minha alma.