Numa floresta
Perdida estava a chuva
Corria, corria
Em busca de mais alegria
De mais felicidade.
Corria, corria
Pensando que sozinho estava
E esmorecia, caía.
Andava, caminhava
Vendo luz no extremo da floresta
Quando ouvi e te vi
Caminhando a meu lado
Depois de ti, mais vieram
Amigos teus e meus
Nossos.
Familiares e conhecidos
E até desconhecidos.
Tinha-mos um sonho.
Que sonho era esse da liberdade
Felicidade e luz!
Tal luz quase nos cegou
E então demos as mãos
Eu e tu
Unidos
Viveremos essa paixão
Mas tudo não passava de uma ilusão
Talvez maldição
De saber-mos que somos nós
Sem contrariar o nosso destino
Atroz...
Pedro Carregal