Encontro execesso nos equilibrios
De expressão em exacta escrita
Não conheço o limite de um começo
Os verdadeiros derradeiros desfechos
Vêm ter comigo o tempo
A uma face que me reconheço
Sou eu como queira o julgamento
Fase de intuição até o fim
Malditas expressões são assim
Num só rosto
Pareço confuso como o que sou
Ver ao inverso
Noites de luzes perfeitas
Invisíveis
Parecem invencíveis
Entre a linha e a falha
Do olhar que as magia
Pra que cautelar o tempo ?
Como igualar a imperfeição?
Poetar é o dom de dizer o óbvio ?
Preta ou branca a idéia só tem o fim de poetar ?
É o que todos queremos ?
Mentiras outras vez
O ato de ensaboar
Vem me fazer rimas na cabeça
Só queria escrever uma vez
O que nunca mais será escrito
E não escrever o pensamento
Que outro já imaginou por ai
Do que o poeta se alimenta ?
Poderia ter a vida inteira
Para acrescentar uma linha a uma letra
Um verso a uma borboleta
Faria mil confusões a uma sensação
Que no final seria uma declamação
Seria um mar um céu um sol
Que viveria um poema
Alimentaria-se
De sarcasmos, criatividade e morreira na indiferença.
O poeta nasceu pra acreditar, o poema para os que acreditam, se todos dizem que temos um dom,sei lá então ^^ acho é que temos problemas com papel e caneta XD