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Cálice

 
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Trago em mim intermináveis lareiras,
Trago em mim os incansáveis anseios,
Trago em mim as noites sem barreiras,
Mais um trago, de eternos devaneios!

Sem ti meus lábios as meras fronteiras,
Sem ti meus olhos de ínfimos a alheios,
Sem ti minhas mãos não sobem ladeiras,
De um só trago, de desejos tão cheios!

Sempre a ténue luz que baloiça na parede...
Líquido embriagante entre os meus dedos...
Sempre a hora desperta de trapézio sem rede...
Cálice ardente revelando os meus segredos!
 
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Vamaloso
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/12/2010 20:43  Atualizado: 04/12/2010 20:43
 Re: Cálice
Gostei de ler! Abracos!

Enviado por Tópico
Fibonacci
Publicado: 04/12/2010 20:45  Atualizado: 04/12/2010 20:45
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 Re: Cálice
muito bom poema.