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Odeio-te

 
Odeio-te!
Parem os exércitos que teimam em lutar contra mim! Desliguem o veneno dos meus olhos. O veneno do coração...
Como irei parar o ciume? Pararei com desgosto. E o desgosto ficará comigo, e não sei o que digo.
Odeio-te! Mais do que ninguém! Por não me amares. Por jogares um jogo de xadrez com os dois lados! Por lançares o barco contra a maré! Eu odeio-te!
Odeio esse teu ar que me faz sonhar e sentir durante a noite. Odeio o teu olhar que me faz quebranto, que me apaixona tanto...
Odeio os teus cabelos que se assemelham à aventura da perdição, do fingimento. Causas paixão. Odeio...
Odeio-te sem sentido. Odeio-te, é tudo o que te digo. É eterno e pequenino o Ódio!
Mas deixa-me parar! Morrer e desanvançar. Perder-te por te odiar.
Odeio-te!


Pedro Carregal

 
Autor
PedritoDomus
 
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Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 03/12/2010 23:03  Atualizado: 03/12/2010 23:03
Colaborador
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Mensagens: 4549
 Re: Odeio-te
O ódio que gerou o amor.
Neste poema é o contrário:
O amor que gerou o ódio.

Beijo amigo
Antonieta