Corta-me os pulsos e escorrerás,
Assim beba suco de meu sangue.
Corta-me a língua e entenderás,
Pela vida o que se esconde.
A morte que muito já me persegue,
Já sabes bem como deve proceder.
Congela-me como um icebergue,
Assim petrifica todo o meu ser.
Se me enterras, derrete o gelo,
E o sangue volta a circular.
Corre e me arrasta a pelo,
Loucamente para me matar.
Seu cajado está bem afiado,
Minha garganta já o espera.
Como um animal degolado,
Já sei o que de mim quisera.