PARA O POETA
JOSÉ MANUEL BRAZÃO
O RASTRO DO SOM
DO VIOLÃO.
Às margens do caminho
por onde passou
o som do violão,
Ficaram saudades pontuais:
Uma casinha com um
jardim florido,
Uma vaca holandesa
pastando na solidão,
Uma loirinha de olhos verdes
com uma cesta de flores silvestres,
O sabiá cantando no bosque
coloreado de pitangas...
Mais a frente,
não havia mias nada...
Era uma névoa cinzenta
onde desaparecera
o som do violão,
ficando, apenas,
um vazio da nossa alma...
(Clic no link abaixo para ouvir a música
Depois suba a imagem para ler o poema)
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