Promessas de um sentimento, que não são promessas
O compromisso que não é compromisso
O tédio na conversa, na treta da conversa
O sempre para sempre que nunca é para sempre
O "sim" que não é um sim que é talvez
Que sente? que não sente
A venda que tapa os olhos daquele que pela promessa, que não é promessa, tudo Faz, tudo diz...
Depois vem a mentira e a sua omição
Depois da mentira a confissão, o sentimento torna-se o seu oposto. O seu oposto cada vez mais forte... Vem mais uma mentira, que sempre foi mentira que nunca deixou de ser mentira.
Depois disto vem o silencio
Baixam-se as armas,
E vem o silencio
Acaba-se o fôlego,
Vem o silencio
Fica o silencio.
Como uma censura, como um esquecer (que nunca se esquece), ficam linhas num livro nunca escrito, como um calar (que nunca se cala) fica o silencio do que um dia foi
"Para sempre"
A batalha?
O sangue derramado por promessas?
As palavras gastas pela raiva?
O Fogo das balas que nos atingem mais perto do ponto fraco?
As feridas que abertas estão e abertas ficam?
...Tudo fica no silencio...