Poemas -> Esperança : 

Como vento numa vela

 
Cores de dias que foram
correm lestas, tal arestas
como tarde que desliza
em doce e afável Verão

Tecem marcas, indeléveis
Lembranças lentas
submissas e serenas
submersas em solidão

Vi mil sonhos sem pátria
Vagueei oco, por querer
Ouvi gentes tacteando
cativas num espanto
com a vida por viver

Vi matizes de azul e mar
saciando sedes de nascer
E gotas roladas, em comunhão
quebrando ousadas, gélido chão
erguendo ganas de forças, para vencer

Vida dorida
Vida bela
Vida de espuma
Alterosa e singela
Ès o que te dou
Tal o vento
quando toca numa vela

Rui Santos

 
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ruisantos
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