Deva tu carregar-me para o mar
Como folhas de outono... Paraíso decaído
Selvagem é o inverno prevalecendo em mim
Eu sofro por ti... O pesar suplicando a mim
Faz-me abandonar o paraíso
Gere minha noite como lágrimas de tristeza
Arrastam-se com vida os dias que precedem
Seu perfume como neve
Eu encontro tuas purezas alvas de neve
Onde uma vez eu morri... chorando por ti
Eterna parece a luta crescendo intimamente
Sofrendo por ti...
A escuridão me perturbando
Faz-me abandonar a vida
Gere minha noite com sua tristeza
Examine essa dor como neve
Afastada da minha perda
Entre nessa noite extensa de tristeza
Dor, lágrimas fluindo...
Gere a minha aflição
Descendo com asas quebradas
Noite do solstício de inverno interior
Absorvida pela vida... como mil lágrimas
congeladas
Venha derreter o gelo...