A voz ! A voz sussurra ao longe..
Entre murmúrios, gemidos
Entre dores, lamentos
Perdas e desatinos a voz
Fica mais clara, nítida
Dizem ser a voz da razão
Outros a voz da loucura
A voz se faz clara ao vento
Mergulha na noite em sonidos
Feios e horrorosos diria, aflitos
No embargo da voz, o rio corre
Jorrando sangue, dor e chacina
Entre poderes desmedidos, rolando
Nas mentes dos mais inteligentes
Usando vozes fortes e seguras
Para buscar os bens dos aflitos
Na fé dos que mais acreditam
E as vozes andam por ai, aflitas
Soltas e atrevidas usando a noite
Para tua alma assombrar
Nos teus medos mais escondidos
E tua alma reclama, requerendo justiça
Justiça que um dia a voz vai ditar
Na saudade do medo e do que já passou
Quantos erros, quantos julgamentos
Quanta dor, infligida, a ti e a mim
E a voz que murmura no além
Seria a voz que minha alma escuta
A voz do meu ser, da minha razão
Quem sabe até do meu descontentamento
Mas é a minha voz, a voz da minha alma
Que escuta através do tempo e da vontade...
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