Noite calada,
uma qualquer rua fria,
sentado em pedra de calçada,
lembro teu sorriso, tua alegria.
Chamo teu nome, até grito,
não estás mais aqui,
custa-me, doí, mas está escrito,
sofrer, com saudades de ti.
Não cresci como disseste,
toda esta imensa dor,
não me ajudou, como escreveste,
não em nada melhor.
Não quero acreditar,
que os anos passam a correr,
continuo sem ter de quem gostar,
alguém por quem viver.
Serás tu, bela rapariga,
destino ainda hoje me falou,
serás amanhã minha amiga,
e algo mais que alguém nos destinou.