Rua da saudade
Passando pela madrugada na calçada
Até o ruído do silêncio, parecia ouví-lo
A rua dormia completamente parada
Com o seu jardim escuro e tranqüilo
Dorme, minha cidadezinha modesta
Cidade que passei a minha infância
Onde vivi a minha mocidade em festa
Que nunca sairá de minha lembrança
O vento assopra o calor da calçada
E refresca aos poucos a madrugada
Ouço ao longe o ruído de um trovão
Do tempo que eu andava por aqui
Parece-me que eu ainda não esqueci
O medo que eu tinha de assombração.
jmd/Maringá, 27.11.10
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