os cães vagueiam na noite
o amor das palavras dos poetas
de vez enquanto vêm bêbados
vomitar sobre as dores aclamadas
há um dilúvio ao largo que apaga
todas as memórias perversas da fama
de quem se aplaude em delírios de vitória
alguém se atreve atravessar o fogo
que arde no sangue da morte?
quem cospe no que se fala e padece
é um ser que não é, mas parece.