Dispo-me, minha pele
estraçalho, nervos
não posso mais sentir!
Sempre tão os mesmos
retalhos ao esmo
deste vão parir.
De amor gasto
de perder rastro
de romper laço
para não mais permitir
esta estrada torta
a familia morta
o café da manhã
sem nós mais aqui.
Eu sei, eu sei...
Eu já separei
o mar, vermelho
coração-espelho
que partiu daqui.
Para nunca mais voltar!
Como doravante
solitária infante
anônima a calvagar?
Irá chamar-se ar!