Pesa-me na consciência
a ausência de tudo e de nada.
O roçagar dos corpos sôfregos,
molhados, ritmados,
inunda-me os sentidos,
em marés descontínuas.
Eis um ser já há muito adormecido
que lambe as feridas
em escaras da concha rugosa
gasta, puída, burilada
pelas areias do deserto e
retorna ao rude caminho.
Incipit...