Rochas, sãs
Ao mar, fui eu
Perdi-me, então
Ao vento, assobiando, debaixo do céu
Preso no breu
Alguém se creu
Nas esperanças do coração.
Vagarei
Nas conchas
Infelicidades
Ficarei
Nas rochas
Cumplicidades.
Amor, teu
Saudade, vã
E quem fui eu,
Perdão
Peço a Deus
Se eu errei.
Eu morrerei
Nas rochas, sem
Teu corpo.
Quando amor, me vingarás
E farás-me ser somente teu
E não ficaremos mais sós
Amor, em nós
Saudade atroz
Nas rochas, meu pecado.
Pedro Carregal