Naquela cama onde nós fazemos amor
Os seus lençóis são testemunha do desejo
Te rapino beijos, como se fosse Condor
Que num deserto não perde o seu ensejo.
Ao ver o teu corpo tão belo e desnudado
As minhas garras de amor te prendem em mim
E o teu corpo como o meu corpo ficam suados
De prazer, de me sentires bem dentro de ti.
Os nossos lábios golejam a nossa saliva
Que tem doce do mel e um prazer profundo
As nossas línguas, desse prazer ficam cativas
E se deleitam num prazer o mais profundo
Sentir a rigidez dos teus seios no meu peito
São momentos da mais pura das loucuras
Fico tão louco que perco todo o preconceito
E o meu ego fica vaidoso e feliz murmura.
A. da fonseca