Poemas : 

DESAPEGO

 
Esqueço a derradeira solidão
abandonada em mim
como o meandro de um rio
desde a última estiagem.

Deixo-me possuir por uma nova
vontade e dela retiro a pele
até transformá-la em desejo.

Do teu nome não guardarei
nem o vestígio. Um dia logo
soterrará o outro e mais outro

e por repetidas vezes
logo não haverá sequer a luz
da tarde na flores

emanando teu perfume.

 
Autor
jorgejansen
 
Texto
Data
Leituras
1712
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 24/11/2010 17:38  Atualizado: 24/11/2010 17:38
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: DESAPEGO
Bacana o teu poema.O desapego é uma arte, a mais difícil por acaso.


carinho

Karla B