Inquietude do pensamento
Um certo pasmar alheio
À chuva que cai no momento
Em que olho para o passeio
Um arrepio, constrangimento
No deslizar da água gelada
Por entre duas pedras brancas
Ficou presa na calçada
Desassossego ao meu olhar
Um frenesim em volta molhada
Vira, revira penas ao ar
Aquele pássaro está-se a lavar
Naquela poça de águas paradas.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...