Vou escrever no teu corpo
que te amo, que te quero
e logo deixará de ser amorfo
e a contagem a partir do zero
rumo ao extase do prazer
e meus dedos a deslizarem
na maciez do teu ser
e teus desejos a implorarem
por um ataque ao cofre forte
e eu de olhos fechados
vou lá no vento norte
e com beijos delicados
recebo todas as relíquias
e tudo se escancara para mim
e numa loucura sem precedentes
enterro nas carnes tenras
os meus brancos e puros dentes
enquanto tu te extravasas
e passas para lá dos limites
e depois tu me deixas em brasas
e morremos apaziguadas e quites!
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