Ando pelo necrotério, amargurado...
Nada me satisfaz!
Nada me deixa animado!
Nem o arco-íris que lá fora se desfaz...
E cai a chuva, por entre as árvores...
Pingos desmembrados, indiferentes...
Indiferentes à lividez dos cadáveres!
Que tenho por confidentes...
Impera aqui, um silêncio sepulcral...
Uma infinda tristeza...
O frio de uma noite invernal...
De sobras, e sombras, esse meu jazer...
Ó enclausurada certeza!
Sentir-se morto e não viver...
(® tanatus - 21/11/2010)