Pastagens, pinguelas;
trilhas de fogo,
rios mortos donde sai
um trem pras estrelas.
Flores e pedras
em forma de gente.
Poemas em laços
doram fumaças
e saudades
no som dos passos
silêncios do boi.
Luas de seda
trespassam os ventos,
loas alegram veredas.
Louvam, os homens,
dedilham violas.
Vestidos molhados,
quaram nas serras.
Em soluços,virgens se deitam.
No escuro, guardam as pérolas,
solitárias, dormem.
Derramam-se no medo de amar.
Poemas em ondas deslizam nas águas.