Pulseira perfurante descai
arrombo do súbito no denso
separa, rasga, desune, parte.
Estia o ventre, irriga o pão
das visceras flamejantes e remexidas
mão cravejada de adagas esferudas
quando lábios de metal sobrepujaram
as cartas do Mestre, perfídia do plano.
O desarranjo foi máscara da mente
o biltre é um lápis do xadrez
escritor de lápide drapeada de mapas
insolutos no seu enrugado esgar,
não se empedreite a cornija
sem dar o carvão à lareira do actor.
Ó urbe sem freio, rastilho de insanidade
és a faca que recorta e chacina
quando o maremoto do inferno eclode
pelas avenidas de orquídeas em avenças
de magnólias outonais.
Eleva-te ao cume
asa-barbatana e despranta-te à porfia
do açúcar polvilhado no azul.
O juiz que te deu poço
é rapaz, não douto de pranchas
que as cores emprestam à íris.
O cruel é espinho, o prego
um carimbo do misso com
pelo uno a escadar, às alv-luz…
a terra é ocre e escura.
Poema escrito em resposta a um poema com o mesmo título do poeta que neste site se denomina Azke.