Sinto num silêncio quieto
Em mim o teu olhar preso
Sendo pouco por entre nadas
São águas amainadas
No pequeno universo
Do meu mundo inquieto
Sinto numa boca fechada
Um minuto de atenção
Preso no meu fluir
Que me leva a sentir
O toque da tua mão
Na minha cara gelada
Nesta tarde de Outono
Onde o frio bate à porta
No silêncio do meu crer
Meu amor ouvi dizer
Que o nada pouco importa
Se tornarmos o abandono
Num coreto de jardim
Onde dançaremos
Uma valsa entrançada
Pelos nadas de nós dois
Vás ver que viram sóis
Aquecendo a madrugada
Finalmente descansaremos
Sem nadas ou frenesim
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...