Trago dependurada a nascente uma flor que me veste por inteiro não é rio nem mar mas encontra-se no abraço da água do sal e do mel tem a beleza do que surge sem anunciar o que é sem definhar nos maremotos das perfidias que a desdenham das cobiças que a desfolham por entre cortes e negrume...
Trago no olhar a lua desse folfido de prata a aureola do meu vôo a toada que me enamora e onde me atraso por não querer sonhar... esta camélia flor é talismã de marfim e nele creio poder perder-me para poder encontrar-me e ser.