Sonetos : 

A NAU DO BARDO ESTÉRIL

 
Tags:  o perfume do niilismo  
 

Forcejo e reforcejo
Com recalcitrante veemência
O parto de um mero poema:

A minha verve, ao contrário,
Quer se manter inerte,
Em coma, inacessível á pena
Deste poeta-náufrago!

Penso em solfejar
Hinos que esquartejem
A opressão, a amorosa decepção e o flagelo:
Mas, pelo oceano da mente, me navega a nau do deserto.

O pensamento meu --- afinal de contas ---
Hoje não deseja degustar o sol da poesia:
Anseia, a bem da verdade, ser o mor cemitério das ventanias!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA


SOU NATURAL DA CIDADE DO SALVADOR, BAHIA. NASCI EM JUNHO DE 1982.
NA VERDADE, SOU UM MENTECAPTO QUE TROPEGA PELAS
ALAMEDAS DA POESIA.
http://twitter.com/jessebarbosa27
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
http://poetadorjesse.zip.net/
http://si...

 
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jessébarbosadeolivei
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/11/2010 12:42  Atualizado: 19/11/2010 12:42
 Re: A NAU DO BARDO ESTÉRIL
Poema forte e lindo demais.

Abraços.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/11/2010 14:00  Atualizado: 19/11/2010 14:00
 Re: A NAU DO BARDO ESTÉRIL p/ JesséBarbosa de Oliveira
Meu caro poeta,
sempre um prazer revisitado, ler sua poesia bem urdida na beleza das palavras. Poesia de palavras sempre grandiloquentes!
Um abraço,
Sandra.