A brisa que faz as folhas cairem com a tarde
Mescla-se com o hálito do colibri
Que enfeitiça a flor de carambola
Para ter suas mamas e cantá-las na aurora
Antes do sol chegar...
A espera do nascente
Não encobre as estrelas
Que com os vagalumes do brejo
Iluminam o gozo da serra,
Quando recebe carícias do remanso
Roçando suas pedras,encharcando seua lábios nus...
Lábios neblinados na dormência
Dos sândalos e alfazemas:
No sereno e na altura
Que só permite a borboleta azul
Ser o outro azul
Da distância do mar
Que dali se via!