LÁBIOS
Oh! Lábios, que nos meus Sonhos almejo,
Lábios de uma infinita e terna chama,
Morna dormência de um fulgor que inflama,
De despertado ardor, libido ensejo.
Oh! Lábios, Lábios, que sonhando vejo:
Como uma nívea taça que derrama,
A eterna sedução que se esparrama,
Na mágica mortal de um só bafejo.
Lábios, que nos meus versos sempre chamo,
E em sussurros nos sonhos, também clamo,
Lábios doces com leves amarguras.
Sensações, aflições, loucas torturas,
Já não quero viver só de desejo:
Quero morrer no teu mais fatal beijo.
E.A.S ED SILVA SP 16-11-2010