“Refletir sobre o envelhecer demanda, sobretudo, tempo e sensibilidade. Tempo para olhar para trás, tempo para olhar o presente, tempo para olhar para dentro de si e como produto desse tempo ver brotar o início da construção consciente do próprio envelhecer. Não se trata de tempo cronológico, é um tempo abstrato. É o tempo da sensibilidade. Sensibilidade para ouvir as histórias, sensibilidade para olhar o mundo, sensibilidade para perceber o que estamos fazendo com o mundo e com as pessoas. E também, como produto dessa sensibilidade, permitir que brote a ação, o movimento em prol de uma mudança.”
(L.C., 24/10/2010)
Letícia Corrêa