Quem me dera,
Ser como tu.
Roubar à água o azul
Pedir emprestado o calor.
Mesmo assim,
Continuas murcha
Planta viva, alta
Que embusta
A tristeza de mim
Vives, viva
Criando desenterro
Tal como o meu olhar, sereno
Sem qualquer luz
Nem qualquer brilho
É tortura, a solidão
Que partilhamos no coração.
Planta Murcha, Tristeza de mim
Não me mais contraries
Viva flor que tu ocupas
Dentro da tristeza, de mim
Pedro Carregal