O tempo se traja na garbosidade dos verbos
E assim revela-se em aparente sentido de sua dimensão
O ponteiro do relógio é cronometro de sua velocidade
Sua implacável ação é de natureza invisível em tempo presente...
Mas seu poder nesse continuo instante é real e absoluto.
Arquiva-se em nossa memória, no poder de nosso lembrar
Faz-se eterno na imensidão do humano esquecimento
No passado se faz história, se faz conhecimento de evolução
Tem no porvir seu grande mistério imprevisível...
Tem transito continuo no consciente e inconsciente de nós
Em tudo que toca, e em tudo toca,deixando marcas e cicatrizes por seu sulcar.
É o labirinto da consciência real, é o próprio significado de liberdade
É construtor de seu próprio paradigma, é fundamento existencial
Sua superioridade é altiva e indiferente por representar a brevidade da vida
Sua imensurável dimensão de grandeza, só se revela em pedacinhos de sua subdivisão
E assim o conhecemos, o sentimos em ínfimos instantes continuados de seus momentos,
na incapacidade de nossa ilógica pequenez, diante da real\ilusória grandeza de sua divindade.
Lufague
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Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill