NESTA HORA, QUANDO NENHUM POEMA SE ANUNCIA

Morrer por morrer é coisa banal... Morremos a hora que quisermos e para isso é preciso coragem sim, mas muito menos coragem do que para continuar nesse nosso mundinho nonsense... Você se joga e daí? Tudo continua na mesma... Mas esta poesia vale a pena ler e é bom que você esteja o maior tempo possível por aí para postá-las para a gente. Um dia destes a natureza faz o serviço e liquida a gente... rs

abraço amigo
Gê

Pára com essa porra agora ju.Pode parar.Pode parar, ouviu?Ju, pára.Você está me assustando.

Júlio,

Este poema é um quase epitáfio.
Mas de todas as namoradas, a única que valeria a pena trair seria a própria morte, se ele pudesse ser traída. Mas essa quando agarra alguém não o deixa mais e segue-o para todo o lado. Daí que o melhor é viver a vida enquanto ela nos sorri, ou mesmo quando nos chora.

DM

amiguirmão, nenhuma poesia nasce na véspera. sei que ela existe e virá. mas não a veremos lá.
a morte nos instiga, mas a vida em qualquer condição é mais bela, e conservada no álcool; é linda.
beijão cara.

zé

Imagino que um poeta sofre por seu caráter idealista, deita-se em sua "cama de ferro" e faz com que sua concepção se apresente em sofrimentos,dores e assim versa textos que trata-se de sua própria natureza e constroi beleza.Cada um sabe a dor de si, nem me atrevo a medir sua melancolia poeta, mas com certeza esse é um poema que se faz coragem,nobreza de sentimentos,

Beijocarinho, Lu

Magnífico o teu poema!
Mexe com a alma da gente!
Quem não teve, um dia, o seu dia de "raiva do mundo"?
Quem nunca pensou em morrer?
Fiquei maqis uma vez comovido com a beleza dos teus versos.
Postei, a propósito, um poeminha meu, sem a pretensão - claro - de querer contra-argumentar.
É que neste meu modesto VIVER É SER LÃMPADA ACESA" eu vejo o reverso do teu belíssimo
"NESTA HORA, QUANDO NENHUM POEMA SE ANUNCIA"...
A menina que descreves era com certeza assim, uma lâmpada acesa. E, ao menos para vc, senão para muitos, continua a brilhar.
Abraço,
Sergio Sersank

Uma rara obsessão fatídica te percorre
qual um Poe que vive, vive e não morre.

Mas sinceramente aprecio esta abordagem poética.

Saudações!

Abílio**

tenho-o lido
tenho lido poesia
isso sei
quanto ao resto, é tudo complexo
e lidamos o melhor que sabemos

a morte, oh a morte
sempre será um tema da poesia
é desde que existe poesia, não é
desde que existe homem
espero que não se tome obsessão
pode dar bons poemas
mas também nos arrasa
mas o Júlio além de ser bom poeta
usa o teatro, palavras suas
também o faço
mas às vezes tiro a máscara
e falo no real tal e qual,
os outros não o sabem, mas vão descobrindo se tiverem atentos
e não o conhecendo mais do que por aqui
já o apanhei no real várias vezes,
é a minha percepção, vale o que vale

a Ana Cristina César sempre me fascinou
também
gostava de a ter conhecido
se não houvesse um oceano pelo meio e o espaço temporal
diria-lhe todos os dias
não saltes, só por hoje
e no outro dia o mesmo
é o que dizemos agora
mas ninguém o faz
ninguém sabe o vai na cabeça do poeta a menos
que ele o diga
e mesmo assim

amigo Júlio amo a sua poesia
só tenho pena de não ter um livro seu

um grande grande abraço.