Feridas papoilas gemiam roucas a luz fraca da vida…
Por então caídas preces de ultimo ensejo tutoravam leques verde oriente, informes utopias desbotadas.
Eu sei dos teus braços egípcios carregando a pirâmide no teu género enervado de dia sem fim.
Se feliz te dás aos porquês que te ferram, escarnece dormideira, dos quais e quantos não espiam ao âmago derradeiros acórdãos no mês.
Logra tuas morfinas coríntias de indolentes salários embarcadiços, cogitando
banquetes clássicos e libertinos, desbragando a volúpia de quem experimenta mastigar o mundo a seguir á fome eclética dos miseráveis.
Assim vais em faraónica submissão narcotizada advogando a deliberação dos chicotes porque te mostram o sonho inalcançável.
Ademais eles existem, bíblicos…os outros!
Onde e a vergonha é o principio olímpico de pernoitarem ao frio gentes de fome e de noite.
Descendentes descalços do mandamento jurídico de deus averbado em abstrusas alíneas onde a pobreza é pecado.
E todo o segredo é boiares nessa onda de salga papoilas com suor lavrado.
Obedecer então a estrofes cantos e hinos quando te oferecem daquilo que se pensa cidade.
Porque estão os eleitos vigorosamente erectos sem aprecio do silencio que grita humilhado ao rebaixo das solas na terra.
Contudo isto não é a parte ou enigma…
Lícito é, qual regra que gera no útero os narcisos com sorte.
Bem nascidos porque a prerrogativa de cair nas graças do mundo crê-se na majestade congénita de nascer com o cù virado para a lua…
E depois fazem poesia…
Nada mais fácil que isto.