Foi-se para longe da casa paternal
o filho ingrato com tudo que possuía;
pra terras bem longe de sua terra natal,
deixando o lar repleto de melancolia...
Foi em busca da sorte este mundo afora,
sem saber ao certo o que desejava;
e tudo que tinha,logo jogou fora,
em fúteis tolices ele esbanjava...
Não foi feliz nessa sua desventurada sina;
(mas também,quem o pode,se não reconhece
que tanto a piedade paterna,quanto a divina
são raras riquezas que jamais se esquece)?
E vendo-se arruinado,meditou consigo:
“feliz é,verdadeiramente feliz é meu irmão
a quem nada falta num acolhedor abrigo;
e eu para matar a fome não encontro pão”.
E assim pensando,tomou a decisão:
“volto para a casa de meu pai amado,
e a ele direi que em troca de pão,
eu lhe servirei como um seu criado”.
E assim então pra casa retornou;
mas de braços abertos o pai o recebeu;
"digno de perdão,meu pai,eu não sou;
sou tão somente agora um criado teu"...
Porém o pai que mal podia crer
que seu filho amado havia regressado,
uma enorme festa então mandou fazer
pra comemorar o perdido-achado...
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É assim(irmãos)que a vida ensina
como é que a vida devemos viver;
é assim que age a piedade Divina
se nossos erros sabemos reconhecer...
Segue pai,o exemplo desse pai que amou
e tanto soube assim seu filho perdoar;
e tu filho,se errares com esse errou,
sabe seu exemplo também copiar...
Re: O filho pródigoP/geraldocoelho
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