Viajo por instantes supérfluos
no nevoeiro de uma noite.
Ganho asas
encontro a luz da aurora
beijada pelo primeiro orvalho
que o rosto recebe…
Canso-me…
Deixo cair as asas na berma do rio
que desliza
pela ponte que une dois pólos…
O olhar desliza pela longa floresta
ao alcance da voz.
Oculta ao corpo a força decaí
nem mais um passo
as pernas obedecem!
Ah! Mas o fôlego
que de ti inspiro eleva o corpo
para mais mil léguas
em busca do sonho!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...