Estrada da Paineira
Num sábado à tarde, com muita poeira
Fui até a cabeceira do sitio que morava
Esperei meia hora o passar da jardineira
No aguardo que naquele dia ela voltava
Fiquei muito triste embaixo da paineira
Quando parou a jardineira, ela não estava
E sempre ao ver passar aquela jardineira
E nunca pude constatar que nela viajava
Assim passaram anos e esta jardineira
Já não passa pela estrada da paineira
E nunca mais eu soube do seu paradeiro
Na encruzilhada ainda existe a paineira
Onde eu a esperei quase a vida inteira
Mas nunca voltou para o meu desespero.
jmd/Maringá, 14.11.10
verde
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