Teus olhos encontram os meus,
de afectos eles se recortam,
e em silêncio o olhar não desdiz.
Poisada em tua mão uma rosa,
acabada de colher, abre-se ao sol,
enquanto descobres suas pétalas.
De carmesim são as tuas vestes,
chinelo no pé e flores no cabelo;
és a beleza e o encanto da aldeia.
E quando passo pela tua janela –
bambinelas a enfeitar-te –,
sou estes versos que tu escutas.
Jorge Humberto
13/11/10