Alegria
Acho que a alegria é filha do vento
Que ninguém sabe d’onde ela vem
Pode chegar em qualquer momento
Sem antes ter avisado a ninguém
Ela chega perto tão sorrateiramente
E pode vir junto com a gargalhada
Mas ninguém sabe bem exatamente
Quanto tempo ficará aí hospedada
Mas, muitas vezes, é tão traiçoeira
Pode ser tirana e também ingrata
Pois sai escondida, sem se despedir
Pode ser a graça de uma vida inteira
Mas às vezes a nossa vida maltrata
E tão pouco tempo faz a gente sorrir
jmd/Maringá, 13.11.10
verde
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.