Poemas :
Reencarnando o medieval
Fio de sangue brota de fonte oculta
Dilacerada, açoitada na pedra
De fértil nascente pura
Luzente, fado promissor,
Se metamorfoseou!
Brota sangue.
Ferido, intoxicado,
Poluído de verdade(ira)s, ilusões,
Criadas, imaginadas, num Ego pestilento,
Nutridas com o alimento da paixão.
Corre rio sombrio
Num vale onde o Sol é vadio.
Aparece, foge na encruzilhada
Nas voltas da Gaia sofrida
No sentir do rio enegrecido.
Moléculas absorvem Luz
O rosáceo começa a abalar
Na Foz, longínqua, avistada,
A ferida sarará,
O sangue nas artérias correrá,
Rio sadio fluirá.
Já flúi…
Carla,
Carla
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