Pego a rosa e esmago;
Uma mistura de sangue e vermelho;
Mas dor é inferior ao do coração;
A rosa é vermelha;
A flor é branca;
O Céu azul;
Teu olhar é castanho;
O beijo e o desencanto;
Então eu corro sem direção;
Em busca de uma solução;
Mas chuva cai no fim da tarde;
Molhando este sem coração;
Mão machucada rosa esmagada;
Ela chega e me abraça;
Onde seu frio era maior que dia;
E seu amante era o luar;
Paro e a olho;
Tão bela e tão pura;
De olhar de estrelas;
E o silêncio profundo;
És a única que entende minha dor;
És única que nasce com pôr do sol...