Porque não pintas amor? Sinto falta das tuas telas sempre inovadas e repletas de luz a iluminar o dia. Pinta-nos nus sob a lareira, pinta o crepitar em nossas peles, o beijo húmido a escorregar por elas, a emoção do nosso abraçar, a candura dos dedos a percorrer nossos corpos. Podes espalhar pelo quadro as nossas vestes contorcidas, a garrafa de vinho maduro meio vazia, o prato de queijos e presunto e o pão. Assim me apetecia anoitecer contigo.