Perdem-se os deuses por inóspitos caminhos
Que levam a nenhures, sem alumiado possível
Velam cordeirinhos distribuído assim carinhos
Que deixam o egotismo mais afável e apetecível
Ó deuses do Olimpo um favor peço, morninhos
Se querem os dizeres, mas sejam compreensíveis
Com a malta que se perde por entre olhinhos
Multicolores tão alto e brilhante é o nível
Dos saberes com que nos brindais, infernais
Viram combates de batuta em punho
Ai meu Deus, consiga eu fitar esses mais
Que não entendo, entre outros que tais, tantos os ais
Que deglutem, por entre tias o testemunho
Grita… assistam somos sempre fenomenais.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...