Nesta imensidão da noite, que se faz sentir em meu peito, perdi-me... Não consigo enxergar nada, meus olhos parecem ter uma venda sobre eles...! Só ouço meu respirar, o ego do vento a passar e, meu corpo resfriando, ninguém a quem possa pedir auxilio. Sinto-me como num labirinto, só vejo negro em meu redor.
Já ouço carros a passar, mas meus sentidos não funcionam; o que faço aqui Senhor! Perdi-me neste arvoredo, nesta onda negra, que me deixa estar com medo, nem um clarão consigo avistar, como assim: ouço uma vóz me chamando; quem será, pergunto a mim mesma, será o eco do vento que passa, serei eu a sonhar, nesta loucura que me arrasa, ou serei eu apenas a murmurar.
Será talvez uma alucinação Luísa aquando de uma noite mais inquietante...há momentos assim nas vida das pessoas ... haja capacidade para voltar à realidade e dar a volta a situação independentemente do que seja...