Lagrimas...
Fabrica de lagrimas enrolada na fronha do travesseiro... guardando noites enrubradas na tequila da solidão... no monte dos ansiões... tristes dores... que faz da amargura o silencio dos vãos... só lamento não mais dormir na sua cama... e cobrir seu corpo em madrugadas fria... teu silencio não me castiga... porque sou na sua sorte a luz que amanhece seu dia... foste sempre a dona do meu coração... fizeste-me sofrer na imensidão deste paraiso... então não vieste por acaso... Oh! ainda sou seu dono!... na ausencia da sua fronha... fui cúmplice das noites embriagada de desejos derramados no seu corpo... deixando na sombra o brilho das estrelas... em seus sonhos esconde uma guerreira solidão... pingo de esperança nasce!... e por alguns instantes uma cama fria encontra a felicidade do tamanho de um oceano... um encontro... seu olhar... as lembranças são as marcas deixadas neste quarto... onde repousa... os meus olhos que acorda sua noite.... com o soluço de dor... triste dor de uma grande saudade...