Os amigos existem
Para não fazer
O que não querem!
Os amigos existem
Para partir pernas
Quebrar braços
Arrancar a língua
Os olhos
Degolarem o projecto
No tempo restante
Aos abraços.
Irmãos dos sonhos fundidos
A não sei quantos graus celsius
Com os sorrisos que se querem longos
Os conselhos que devem ser sinceros
E o mais que de genial puder ser concebido
Pela irmandade
Dum cordão umbilical falido na falésia da verdade.
Moinhos
Aos quais arrancam por bem a roda
Quebram o eixo
Rasgam o pano da vela
Enterram o cadáver do vento
Sob a lápide da mó!!
Ainda bem que tenho amigos...
Que maravilha assistir ao funeral
Do meu caixão vazio...
Pleno de arrebatadora esperança!
antóniocasado
9 Novembro 2010