Este desassossego deu lugar à
tranquilidade,
sou novamente asa que voa nos azuis.
Estou consciente de mim e isso nota-se
em cada segundo,
de minha vida, que alcançou o Kilimanjaro.
Sinto-me calmo e de boa memória,
gentil
cumprimento as pessoas, que passam na rua.
Sorriu, como criança, na sua macia infância,
não me importa
a chuva que cai, em silêncio me reconheço.
Os espelhos, onde me miro, dizem a verdade
insofismável,
meu rosto está em paz, olhos abertos à novidade.
Sei que meu organismo vai rejeitar este estado
de espírito,
serei pois braços na terra, desfolhando o milho.
Tenho de viver os momentos, em que me sinto
feliz e interactivo,
tentando prolongar meu ser, brilhando ao sol.
Jorge Humberto
08/11/10